Boa tarde povão!
Hoje pensei em escrever alguma cuiriosidade antes de dar a dica do dia.
Encontrei um texto bem interessante e que dá uma verdadeira aula de história envolvendo o chocolate. Sempre gostei das aulas de história na escola. Sempre encontrei explicação para coisas que acontecem hoje analisando dados e fatos históricos. O melhor de tudo é que podemos imaginar tudo do nosso jeito: a cor da roupa dos personagens, sua fisionomia, seu humor. Por isso, a primeira dica de hoje é incentivem a leitura, leiam muito, é uam viagem só sua e nos faz enxergar o mundo e não só vê-lo.
Segue o texto sobre a história do chocolate e na sequencia a dica do posto Medalha para essa delícia.
Fonte: http://www.chabad.org.br/biblioteca/artigos/chocolate/home.html
O famoso botânico sueco Lineu,
que viveu há cerca de 250 anos, devotou toda a sua vida ao mundo das plantas.
Ele introduziu a ordem sistemática de classificar as plantas da terra (as
conhecidas naquela época).
Em 1729 ele escreveu o primeiro dos seus 180 livros sobre as plantas. No ano
seguinte começou suas palestras sobre as maravilhas das plantas e flores, e
deu-lhe nomes latinos. Estas denominações permaneceram como nomes científicos
para as diversas espécies de árvores e outras plantas.
Quando foi nomear
a árvore do cacau que nos dá os grãos com o qual é feito o chocolate, Lineu
chamou-a de "Theo-broma" – que em latim significa "Alimento Divino". Parece que
Lineu foi inspirado pelas palavras do Tehilim – o Livro dos Salmos – que
descrevem o maná com o qual D'us alimentou os Filhos de Israel quando eles
vagaram 40 anos no deserto, até chegarem à Terra de Israel.
"O Todo
Poderoso ordenou as nuvens do Alto e abriu os Portões do Céu. Enviou maná para
eles comerem… o alimento dos anjos o povo comeu" (Tehilim
78:23-25).
Segundo cientistas, o lar original do cacau ficava nas
florestas da região do Amazonas no Brasil, ou na região do Orinoco, na
Venezuela. Ambos são rios famosos na América do Sul. Colombo, que descobriu a
América, teve a oportunidade, durante sua 4ª viagem à América, de conhecer os
grãos de cacau, mas não lhes deu atenção.
O crédito por descobrir o cacaueiro para o mundo europeu cabe a outro viajante
espanhol, o conquistador do México – Hernando Cortez. Ele chegou ao México em
1519, supostamente com intenções pacíficas de desenvolver o comércio, e foi
recebido com honras pelo Imperador Montezuma dos astecas (os índios locais). O
Imperador era grande apreciador de uma bebida especial, que ele bebia em copos
de ouro, sempre novos. A cada vez que esvaziava um copo, ele o jogava fora, para
mostrar que valorizava mais a bebida que o ouroO Imperador ofereceu esta bebida ao visitante espanhol, que mais tarde relatou
que tinha um sabor forte, agridoce, que ele apreciou muito.
Hernando
Cortez mais tarde aprisionou o Imperador e, gradualmente, conquistou o México
para o Rei da Espanha. Quando voltou à Espanha em 1528, Cortez levou grãos de
cacau para o Rei, apresentando-o no maravilhoso chocolate
líquido.
Cortez, que amava o dinheiro mais que a qualquer outra coisa,
ficou muito impressionado pelo fato de os grãos de cacau serem usados como
dinheiro pelos astecas. Um escravo podia ser comprado por cem grãos de cacau.
Vendo que este "dinheiro" literalmente crescia em árvores, ele decidiu plantar
esta árvore de dinheiro em diversas ilhas tropicais que tinha capturado:
Trinidad e Haiti na América Central, e a ilha Fernando-Po, na costa da África
Ocidental. O cacau foi transplantado dessa ilha para o continente africano – em
quatro países (Costa do marfim, Gana, Nigéria e Camarões) que atualmente, são os
líderes no comércio mundial do cacau.
A Espanha foi o primeiro país na
Europa onde o chocolate quente tornou-se uma bebida favorita – primeiro nos
círculos aristocratas, depois de forma geral.
Durante cerca de 100 anos a
Espanha teve o monopólio do comércio de grãos de cacau, graças às plantações de
Cortez.
Nesse meio tempo, porém, esta deliciosa bebida tinha começado a
ficar conhecida em outros países da Europa Ocidental. Eles começaram a plantar
cacaueiros em suas próprias colônias tropicais onde o clima era
favorável.
Os ingleses tinham suas plantações nas Índias Ocidentais, após
terem capturados algumas dessas ilhas dos espanhóis, como Trinidad, Jamaica,
etc.
Em 1700 as "Casas de Chocolate" começaram a competir com as "Casas de Café" em
Londres. Uma xícara de chocolate quente não era mais um luxo somente para os
ricos. A revolução Industrial e a invenção de diversas máquinas tornaram
possível a produção em massa, além de tornar os produtos mais baratos, e o mesmo
aconteceu com a indústria do chocolate.
A produção de chocolate foi então
levada da Inglaterra para o "Novo Mundo" onde em 1765, foi fundada a primeira
fábrica de chocolate em Massachusets, então colônia inglesa, que ainda hoje é
chamada de Nova Inglaterra. Desde então, o chocolate quente se tornou uma bebida
preferida também na América do Norte.
Os holandeses plantaram cacau nas
suas colônias no Extremo Oriente, nas ilhas das Índias Orientais (atual
Indonésia). Com o tempo, Amsterdã se tornou o centro de importação de cacau na
Europa. Atualmente, cerca de 15% da produção mundial de cacau passa por
Amsterdã. A metade é para a sua própria fabricação de chocolate, e o restante
vai para os outros países da Europa.
Em 1828, um fabricante holandês de
chocolate, Conrad van Houtten, descobriu um método de extrair a gordura dos
grãos de cacau moídos, e transformá-la em manteiga de cacau. Então ele
pressionou o líquido até que pedaços duros de cacau permaneciam inteiros. Isso
ele moeu e transformou num pó, que se dissolvia facilmente na água quente,
criando uma bebida boa, suave e saborosa, que podia ser tornada mais doce com a
adição de açúcar. No entanto, comer chocolate em pedaços só se tornou popular 20
anos depois em 1847, quando uma firma inglesa, Fry and Sons (que mais tarde se
associou à famosa Cadbury) começou a produzir chocolate doce em barras para
comer (e não apenas chocolate em pó para beber), misturando o cacau moído com
manteiga de cacau e açúcar.
Em 1875, um fabricante suíço de chocolate
criou uma barra de chocolate ao leite, usando leite fresco. Desde então
numerosas fábricas de chocolate em diferentes países desenvolveram diversos
tipos de chocolate – doce, meio-doce, amargo, com leite ou sem leite, com ou sem
nozes, licor e sem licor, e inumeráveis tipos de chocolates para satisfazer a
todos os paladares.
Numerosos chocolates casher também são fabricados –
chocolate milchik (ao leite) "Chalav Yisrael" e parve, para que crianças e
adultos judeus possam apreciar um pedaço de chocolate de vez em quando, não
esquecendo de fazer uma berachá (bênção), agradecendo a Hashem "por cuja palavra
tudo veio a existir". E certamente, a bênção – que é "alimento" para a alma – é
recitada com a mesma doçura e alegria que a pessoa sente ao apreciar o
maravilhoso sabor do chocolate – que afinal, é somente alimento para o corpo.
AGORA A DICA DO DIA!!!!
O mês está acabando e a promoção do chocolate no Posto Medalha também.
Hoje para ninguém ficar com ciume vou colocar a foto do Tiago. Um peça rara, sempre com um sorriso no rosto e pronto para atender todos que chegam. A equipe administrativa está de parabéns em reconhecer tantos talentos.
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