Gente copiei alguns textos com algumas curiosidades sobre a culinária japonesa.
Achei bastante iunteressante espero que gostem!
1) Kantõ e Kansai
"Pouca gente sabe, mas assim como na culinária
francesa pratos variam de sabor conforme influências regionais, o mesmo ocorre
com a comida japonesa. Conhecer todas essas nuances é um pouco difícil, mas é
possível conhecer pelo menos duas das principais linhas regionais gastronômicas
da culinária japonesa: a de Kantõ e a de
Kansai.
A expressão Kantõ significa "a leste do
portal" e é das regiões mais populosas e industrialmente desenvolvidas do Japão,
compreendendo as cidades de Tóquio, Yokohama e Kawasaki. Região caracterizada
pela intensa vida urbana e pelos gostos burgueses, a culinária de Kantõ
revela preferência por sabores fortes e marcantes. Como reflexo do caráter
metropolitano da região, aberto a novidades e influências externas, a culinária
de Kantõ é também bastante condimentada e usa com freqüência ingredientes
de origem estrangeira, como a manteiga.
Kansai significa "a oeste do portal". Trata-se de uma
região com fronteiras não muito bem definidas, que compreende as cidades de
Osaka, Kobe, e a antiga sede da corte imperial por mil e duzentos anos, Kyoto.
Fortemente influenciada pela estética zen-budista e pelos gostos da
aristocracia, a culinária de Kansai prioriza os sabores naturais dos
ingredientes, evitando temperos em excesso e gordura. Os pratos de Kansai
são leves e belos na apresentação. Os caldos e consomês são claros e sutis
no sabor. Trata-se da culinária
tradicionalista". (por Cristiane A. Sato - www.culturajaponesa.com.br)
2) Gohan - Arroz japonês
"Gohan
é o que há de mais essencial na culinária japonesa. Base da alimentação diária
do país, os japoneses costumam dizer que "sem arroz não dá para viver". O arroz
japonês é diferente do arroz brasileiro, o "agulhinha". Chamado de nihon
mai, o arroz japonês é de uma variedade asiática que precisa ser plantada em
charcos, com muita água. O nihon mai é também um alimento de importante
significado na cultura nipônica. Durante séculos o arroz foi usado como moeda no
país. Os salários dos samurais eram pagos com arroz e senhores feudais tinham
sua riqueza calculada por seus estoques de arroz. Até hoje lutadores de sumô são
simbolicamente premiados com arroz. Mesmo a palha do arroz é considerada
sagrada. No xintoísmo, religião nativa do Japão e base do folclore do país,
cordas feitas de palha de arroz são usadas para demarcar locais, árvores e
pedras onde acredita-se que haja uma divindade". (por Célia Sayuri Sano e Cristiane A. Sato - www.culturajaponesa.com.br)
3) Misoshiru - Caldo de pasta de soja
"O misoshiru é um dos pratos mais básicos da
culinária japonesa, e curiosamente um dos que possui mais variações. Servido em
tigelas pequenas, é tão básico que os japoneses tomam misoshiru no café
da manhã, no almoço e no jantar, quando se segue um cardápio tradicional. No
Japão é difícil tomar um misoshiru igual ao outro - cada província e cada
cidade prepara a pasta e o caldo de uma forma levemente diferente da outra. Como
o misoshiru é tomado pelos japoneses desde a mais tenra idade, em casa ou
nas escolas, ele é também um prato que remete à infância. Na fase adulta, o
misoshiru é quase uma necessidade quando se está resfriado, e algo que
conforta o paladar e o corpo.
No Brasil há famílias que ainda fazem pastas de
miso caseiras, mas a maior parte das pessoas consome pastas fabricadas.
No país vende-se pasta de miso de fabricação nacional e importada do
Japão. Há uma diferença fundamental entre ambas: as nacionais são levemente mais
salgadas que as importadas. E há dois tipos básicos de pasta de miso: as
mais escuras (ou "avermelhadas", chamadas de akamiso) e as mais claras
("brancas", embora na prática sejam caramelo-claro, chamadas de
shiromiso).
Além da pasta de miso, algo fundamental para
se fazer um misoshiru é o katsuo-konbu dashi, um caldo à base de
alga marinha e peixe, básico para a maioria das sopas e consomês da culinária
japonesa. Na falta dele, pode-se usar um caldo de peixe industrializado chamado
hondashi". (por Cristiane A. Sato - www.culturajaponesa.com.br)
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