Diário da Lili - É Tempo de Mudar - Capítulo 5

Bom dia pessoas!
Essa última semana foi menos intensa que as outras no que diz respeito às atividades, mas foi muito intensa. Precisava finalizar provas, trabalhos, atividades do EAD (Pós em Psicopedagogia) e participei de um encontro sobre a Espiritualidade para professores de Ensino Religioso.

Parece que quando resolvemos mudar ou quando falamos muito sobre um determinado assunto o mundo inteiro começa a mostrar programas sobre isso, reportagens. Isso já aconteceu com vocês? Tenho visto e ouvido muita coisa sobre processos de emagrecimento. E apesar desse diário ter começado por causa disso, percebi que outras milhares de coisas estão envolvidas.

Autoestima todo mundo tem, seja ela baixa ou alta. E como seres humanos isso oscila bastante. Principalmente em nós mulheres. Parece que a autoestima está diretamente ligada aos hormônios. e em período de TPM vira um caos e nos sentimos feias, mal amadas, gordas, chatas, choronas, comilonas, agressivas, e por aí vai. é um turbilhão de emoções. Aí as coisas começam a se equilibrar e voltamos ao normal. Os florais tem me ajudado até nesses dias. Falei deles no capítulo 4.

Aí saímos de casa e vamos para o trabalho. Lá nos sentimos realizadas, amadas, queridas, invejadas, bem sucedidas, ou nada disso. Trabalhamos só porque precisamos de dinheiro e no fundo o que queríamos mesmo era ter uma renda infinita sem esforço que nos proporcionasse luxo, riqueza e conforto. E junto com isso, a autoestima oscilando entre muito boa e péssima. Já li em algum lugar que o trabalho enobrece, que precisamos trabalhar, que precisamos ser úteis, que o trabalho dignifica o homem, quem nunca escutou isso? E quem nunca reclamou disso? Não estou escrevendo que sou infeliz e muito menos que estou insatisfeita com a minha vida. Me realizo sim em sala de aula e enquanto escrevo para vocês. Mas que poderia cair um dinheirinho do céu, aí isso podia. :)

O que importa aqui nesse diário ou nesse momento de desabafo é mostrar que não somos uma coisa só. Que um dia estamos bem e que no outro não. Que um dia queremos vida mansa, sombra e água fresca e que no outro sentimos uma profunda necessidade de agir e ser útil. E isso tudo pode acontecer num pequeno espaço de 24 horas.

A nossa maior busca é o equilíbrio. Pelo menos é o que eu busco. É não ser nem 8 nem 80. Um dia ser mansa demais e no outro virar uma onça. Aí ninguém merece, né? E com todos esse questionamentos e com a  cabeça a mil por hora vem a questão do corpo, da saúde, da qualidade de vida, da alimentação saudável porque também nos desequilibramos.

Hoje estava conversando com uma querida amiga e ela me disse que o mais importante em um processo de emagrecimento não é a reeducação alimentar é a Terapia. Não é porque sou psicóloga que puxo a sardinha para os colegas. Primeiro porque não exerço minha profissão, segundo porque não gosto de falar de coisas sobre as quais não acredito. Que argumento eu teria quando fosse questionada? Mas eu faço terapia e dessa vez busquei de verdade não por indicação de outra pessoa ou para resolver meu problema de hiperatividade. E ela tem razão, depois que aceitei que tinha coisa errada, que meu corpo não estava funcionando como deveria, e que busquei ajuda para me conhecer mais e assim buscar meu ponto de equilíbrio, minha relação com a comida mudou e está mudando.

Em todos os capítulos agradeço as pessoas que me acompanham. Não tenho médicos ou profissionais da saúde, tenho amigos. Pessoas que trabalham e precisam ser remuneradas por isso, mas que de verdade se preocupam comigo. Para você que está lendo pela primeira vez meu diário eu gosto de contar que na "minha equipe" tem Fabiola Pacheco (Espaço Gaia - Massoterapeuta e amiga), Lúcia (Espaço Gaia - Psicóloga e amiga) Danielly (Espaço Gaia - Nutricionista e amiga) Thais (Endocrinologista e amiga).

Uma pessoa hiperativa é ansiosa por natureza. A ansiedade faz parte da minha vida há muuuito tempo. Precisar de mais atividades que os outros pode parecer estranho mas só fazendo essa quantidade de atividades que meu corpo pede que sou feliz. Não preciso controlar a hiperatividade preciso dar a ela o que ela pede: AÇÃO! Para algumas pessoas isso é sinal de desequilíbrio, para mim é onde encontro meu ponto de equilíbrio. Meu marido fala que tenho o dom de  fazer a multiplicação do tempo. E eu completo que quanto mais coisa eu faço mais tempo eu tenho. Mas precisamos reconhecer se estamos aproveitando de verdade esse tempo. Será que fazemos coisas que realmente nos dão prazer? Que são importantes? Ou ficamos numa "fazeção" sem fim, reclamando de tudo e da falta de tempo que não conseguimos cumprir prazos? Gente, demorei 38 anos para começar a pensar nisso e aceitar isso. Mas sei que estou no caminho certo.

Outra coisa que não posso deixar de escrever é sobre o famoso SAPO. Quem já engoliu sapos? Então mude seu cardápio, porque isso também engorda. Semana que vem falamos sobre os sapos.
Bom restinho de semana procês!!!!


Um comentário:

  1. Sobre o SAPO, sobre engolir SAPO...
    Quando o bicho sapo percebe uma ameaça a si, ele se protege, inchando, exatamente para parecer maior que a ameaça!
    Quando engolimos SAPO e ele chega na garganta, ele não passa, ele entala, não desce, não volta, não sai da garganta, porque é maior que a abertura da nossa garganta. É horrível!!!!
    O ditado popular "engolir sapo" e o que diz o Inconsciente Coletivo sobre Sapos beijados se transformarem em Príncipes mostram que engolimos SAPOS todas as vezes que esperamos muito que o outro seja Príncipe, isto é, queremos e criamos expectativas de que o outro seja maravilhoso, encantador, que nos atenda e se relacione conosco de maneira principesca, então, não acontecendo isto, acabamos ficando com o SAPO entalado na garganta.

    Lúcia Aparecida Reis Andrade
    Psicóloga - Espaço Gaia

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