Diário da Lili - É Tempo de Mudar - Cap. 6

Oi gente!
Foi difícil começar essa semana.
Passei praticamente a segunda-feira inteira no hospital.
Terça-feira de cama e ontem (quarta) voltei ao trabalho ainda sem saber o que tenho.
A ansiedade me acompanha desde muito cedo e a hiperatividade também.
Mudar não é fácil. Primeiro, porque precisamos reconhecer que precisamos e queremos mudar. Depois, os outros precisam enxergar esse novo ser: em processo de mudança.


Tenho pensado muito nesse processo todo. E acredito que esse "piripaque" nada mais é do que fruto de tudo isso ao mesmo tempo agora. Já fiz muitos exames e a única coisa que ainda prevalece em mim é a vontade de emagrecer e a infecção urinária. Gente, há mais de 1 ano trato essa infecção. Dessa vez, radicalizei e procurei uma infectologista. Minha querida amiga Danielle Borges Maciel, que com muito cuidado e carinho tem se preocupado com esse meu processo de mudança e vai descobrir um jeito de matar essa bactéria. Acabei de chegar do consultório e estou medicada. Agora só mais uma endoscopiazinha pra fechar com chave de ouro. :)

O universo tem conspirado a meu favor. Hoje o Programa Bem Estar falou de novo da obesidade. Que obesidade é doença e causa doenças. Sou prova viva de que isso é verdade. e por isso estou escrevendo esse diário. Quem nunca usou o "gordinho" como referência? Quem nunca foi preconceituoso? Quem nunca questionou o porquê dessa ou daquela pessoa ser gorda? Quem está acima do peso sabe que as pessoas falam assim: "Você é tão inteligente! Mas . . . . . ",  "Você tem o rosto tão bonito. Mas . . . . . ", "Você sabe que isso faz mal. Mas . . . ."

Ser gentil não significa ser bobo, muito menos piedoso. Significa ser também solidário. Quando não tivermos coisas positivas para falar é melhor ficar calado. E calar não só a boca mas também o pensamento maldoso. A franqueza e a sinceridade precisam estar cercadas de carinho nas palavras, de cuidado e de amor ao próximo. Podemos dizer muitas coisas mas não precisamos ofender ou ser agressivos. Cada um tem seus motivos para ser dessa ou daquela forma. Podemos sim incentivar as pessoas a serem melhores.

Um dos meus maiores "dramas" tratados na Terapia é como me importo com os outros. Mas não com o lado ruim dos outros. Mas por saber que todos somos capazes de sermos melhores e isso é uma questão de escolha. Dou importância de mais às pessoas que não me fazem bem. Eu acredito nas pessoas, e muitas vezes a maldade vem mascarada de querer bem.
E eu também preciso entender que agora é hora de cuidar de mim e não do outro. E que não estou sendo egoísta estou simplesmente demonstrando amor e consideração por mim.

Vejo algumas pessoas não abrirem mão do seu trabalho quando estão doentes e recriminarem às que se preocupam com a saúde. E me importo com elas, gostaria que elas se vissem de uma outra forma. Que se cuidassem mais e se preocupassem menos com a vida alheia. Mas isso é cultural. Assim como eu estou me transformando o nosso mundo também está. Primeiro os workaholics são mais valorizados, depois o fastfood ganha mercado, a tecnologia não deixa nada pra amanhã. Será que é assim mesmo?

Eu acredito no cuidado com a saúde, no slow food, na tecnologia para me ajudar e não para me tornar escrava. E por isso tenho sofrido muito.  Como profissional da área de Recursos Humanos sei que pessoas felizes e saudáveis (física e mentalmente) produzem mais e melhor.

Essa semana não está sendo fácil e mesmo assim preciso compartilhar com vocês. Sei que passamos por momentos bons e ruins. É tempo de escolher e ser responsável por essa escolha. Estou no caminho certo e espero estar ajudando vocês com essas minhas histórias.

Fabiola Pacheco (Espaço Gaia), semana que vem precisamos começar nossas massagens. Mais um momento "egoísta" dedicado única e exclusivamente a mim. :)




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