Diário da Lili - Capítulo 12 - Quase atleta

Oi queridos e queridas!
Há muito tempo não escrevo aqui no nosso diário. Já deixou de ser meu há muito tempo. Agora é nosso! Quero compartilhar sempre com vocês as mudanças.
Hoje recebi uma mensagem de uma amiga querendo conselho se fazia ou não a cirurgia bariátrica. Está desanimada com as coisas que tem ouvido. As pessoas dizem que ela não vai dar conta, que é difícil, que ela não vai aguentar o pós operatório e por aí vai. 
Como sempre pessoas sempre “incentivando” o processo de mudança dos outros. O que não falta no mundo é gente pra te colocar pra baixo, pra te desanimar, pra dizer que você não consegue. Se a gente fosse ouvir e aceitar tudo isso, estaríamos no tempo das cavernas até hoje. Não faríamos nada diferente, não existiriam modelos de superação e conquista.
Fazer uma cirurgia bariátrica não é fácil. É preciso querer muito ser fisicamente diferente do que já foi até agora. É preciso aceitar que algumas coisas você não vai fazer mais, como chegar numa churrascaria e se matar de comer carne, se empaturrar (nem sei se essa palavra existe) de cerveja e depois ainda atacar o carrinho de sobremesas. Mas nada impede que você coma um prato colorido de salada, alguns pedaços de carne e aceite uma fruta na sobremesa. Qual o problema em ser saudável? Não é a quantidade de comida ou de bebida que vai te fazer mais ou menos feliz. É a qualidade do que você coloca pra dentro, seja comida, bebida ou sentimentos.
Logo no início do nosso diário escrevi que devemos aprender dar aos nossos sentimentos e emoções o que eles realmente precisam. E posso garantir, eles não precisam de comida. Quem precisa de comida é o nosso corpo. E nem precisa de tanta comida assim.

Oh! Fazer a cirurgia não é igual tirar o dente do ciso. Envolve mudanças internas muito sérias. Não é só reduzir o estômago e achar que vai ficar magra pra sempre. Faz 8 meses que operei e ainda estou me adaptando à nova vida. Posso comer de tudo e ingerir bebida alcoólica? Posso!! Mas eu não quero. Sei que não fará bem. Todo meu processo de mudança começou pelo menos 9 meses antes da cirurgia. Comecei fazendo terapia e faço até hoje. Lúcia, minha amiga mais que minha terapeuta me ajuda a enxergar o quanto eu posso ser melhor. A obesidade tem causas muito mais complexas que só comer muito ou ser ansiosa, ou ter ossos largos. Inventamos desculpa para justificar muitas coisas nas nossas vidas.  

Algumas pessoas escolhem comer, beber, fumar e ser sedentárias. Eu também já fui assim. Agora eu escolhi ser diferente. Como menos, me exercito mais, não bebo, não fumo e posso garantir SOU FELIZ!!! Eu estou amando ser atleta. Como diria José Rubens D’Elia em seu livro Fábrica de Campeões, eu ainda sou profissional-atleta, mas posso me tornar uma atleta profissional. Por que não? Porque tenho quase 40 anos!! Que bobagem é essa minha gente!!!! Temos muito para realizar ainda!



A vida é minha, o corpo é meu, a saúde é minha. Tenho preguiça de pessoas que se sentem no direito de dar palpite até nos números da minha balança.
Acredito em todo mundo. Sei que podemos mudar, evoluir. Mas as mudanças só acontecem quando a vontade de mudar é maior que a vontade de continuar fazendo as mesmas coisas.
Encerro com a música do Gonzaguinha, Sementes do Amanhã, que diz:

Ontem um menino que brincava me falou
que hoje é semente do amanhã...
Para não ter medo que este tempo vai passar...
Não se desespere não, nem pare de sonhar
Nunca se entregue, nasça sempre com as manhãs...
Deixe a luz do sol brilhar no céu do seu olhar!
Fé na vida Fé no homem, fé no que virá!
nós podemos tudo,
Nós podemos mais
Vamos lá fazer o que será
Se você quiser ouvir a música acesse: http://www.youtube.com/watch?v=zohh7omUHOQ


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